sexta-feira, novembro 18, 2005

Só e desamparada!

Tão só... Tão desamparada e perdida que anda essa alma encandeada por ilusões. Eu vejo nela os desejos e vontades, mas não encontro a segurança. Toda a alma tem o seu refúgio, todos procuram a paz de espírito, mas para todos é diferente essa paz... Essa alma que vejo é sonhadora dos dias e das noites que percorre, move-se pela paixão e acredita que tudo o resto também se move da mesma forma. Ela dá passinhos leves sobre o seu caminho para não ferir a estrada, ela canta baixinho para não ofender o canto dos pássaros, ela avança sozinha por entre todos os perigos para não pedir ajuda aos que seguem mais á frente para que estes não tenham que voltar atrás ou parar. Ela vai sozinha com seus sonhos e sua tristeza dentro da bagagem. Carrega os sorrisos e as lágrimas como tesouros sagrados. Neles liberta todo o seu estado e exprime em silêncio os seus sentimentos. Mas vai tão sozinha e desamparada...

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