A embriaguez... O estado alterado da nossa consciência. O mergulho profundo nas emoções e uma forma descoordenada de sentir.
É um ritual da noite boémia. Jovens e adultos envolvem-se nesta actividade como um convite à diversão. Pela noite fora vai aumentando o nível de álcool no sangue e toda a desinibição que este provoca aumenta assim a sensação de bem-estar e auto-confiança. Torna-se mais fácil envolver-se socialmente e a alegria instala-se como um presente desse estado.
-Um engano de consciência ainda consciente, de que a perca de consciência nos pode fazer mais felizes. -
Não consigo negar que a euforia que nos provoca a embriaguez é bastante aliciante. Naqueles pequenos momentos podemos inventar a nossa realidade, e naturalmente que escondemos temporariamente da nossa memória possíveis realidades problemáticas que poderiam afectar a nossa felicidade artificial. Pode-se ver como um refúgio temporal do quotidiano e pode-se ver como cobardia, a tentativa de ignorar essa realidade.
Falo da embriaguez desportiva, isto é, aquela embriaguez que se procura para uma saída à noite com os amigos ou para uma ida à discoteca, por exemplo. É muito pequena a percentagem de pessoas que saiam à noite sem consumirem bebidas alcoólicas. Será que se não existisse essa opção de diversão sairiam menos pessoas nas noites habituais de boémia?
A mim, parece-me que o encontro nocturno se resume a conhecer pessoas com a intenção de conquista e a beber "uns copos" com os amigos. O facto de, maioritariamente, andarem todos no "engate", o álcool acaba por ser uma boa opção, visto que este ajuda a desinibir. Entristece-me saber que é um facto quase certo de que esta é a definição para muitos de uma boa noite de boémia. Poucos se interessam em partilhar ideias, discutir assuntos do mundo, da vida, em procurar chegar a casa com um pouco mais de conhecimento... As conversas são curtas e de pouco interesse e apesar disso as pessoas conhecem-se, criam opiniões uns dos outros e muitos ainda conseguem ter relações mais íntimas.
É um mundo estranho... Pouco se aproveita. E a embriaguez torna-se um mal quando existe como uma necessidade de socialização. Se assim não fosse, não seria tão grave...!
É um ritual da noite boémia. Jovens e adultos envolvem-se nesta actividade como um convite à diversão. Pela noite fora vai aumentando o nível de álcool no sangue e toda a desinibição que este provoca aumenta assim a sensação de bem-estar e auto-confiança. Torna-se mais fácil envolver-se socialmente e a alegria instala-se como um presente desse estado.
-Um engano de consciência ainda consciente, de que a perca de consciência nos pode fazer mais felizes. -
Não consigo negar que a euforia que nos provoca a embriaguez é bastante aliciante. Naqueles pequenos momentos podemos inventar a nossa realidade, e naturalmente que escondemos temporariamente da nossa memória possíveis realidades problemáticas que poderiam afectar a nossa felicidade artificial. Pode-se ver como um refúgio temporal do quotidiano e pode-se ver como cobardia, a tentativa de ignorar essa realidade.
Falo da embriaguez desportiva, isto é, aquela embriaguez que se procura para uma saída à noite com os amigos ou para uma ida à discoteca, por exemplo. É muito pequena a percentagem de pessoas que saiam à noite sem consumirem bebidas alcoólicas. Será que se não existisse essa opção de diversão sairiam menos pessoas nas noites habituais de boémia?
A mim, parece-me que o encontro nocturno se resume a conhecer pessoas com a intenção de conquista e a beber "uns copos" com os amigos. O facto de, maioritariamente, andarem todos no "engate", o álcool acaba por ser uma boa opção, visto que este ajuda a desinibir. Entristece-me saber que é um facto quase certo de que esta é a definição para muitos de uma boa noite de boémia. Poucos se interessam em partilhar ideias, discutir assuntos do mundo, da vida, em procurar chegar a casa com um pouco mais de conhecimento... As conversas são curtas e de pouco interesse e apesar disso as pessoas conhecem-se, criam opiniões uns dos outros e muitos ainda conseguem ter relações mais íntimas.
É um mundo estranho... Pouco se aproveita. E a embriaguez torna-se um mal quando existe como uma necessidade de socialização. Se assim não fosse, não seria tão grave...!