quinta-feira, novembro 24, 2005

Podia ser simplesmente natural!

O mundo gira, naturalmente, à volta apenas das necessidades básicas.
As plantas, os animais, os fungos, todos os seres imagináveis alimentam-se uns dos outros. Produzem e consomem e assim a vida segue. Os seres reproduzem-se, uma energia gere a outra e assim o equilíbrio mantém a existência de todos.

Parece fácil quando se vê o mundo do ponto de vista mais esquematizado. Tudo parece ter lógica!

Para nos mantermos precisamos uns dos outros. Precisamos até do resto do universo, de toda a energia que recebemos dele.
A natureza tem regras que não são questionadas por nenhum ser, vivo ou não vivo! Tudo se dá por algum motivo e não se coloca em causa a ordem que está preestabelecida por ela. Mas o ser humano quis criar as suas leis. Quis dar uso à capacidade que tem e estragou tudo, ou pelo menos vai estragando.

Inventou-se o viver em sociedade, quando já se vivia assim à muito tempo. Inventou-se que tínhamos que ser diferentes.

Somos seres que vivemos da natureza e dela extraímos a nossa existência. Devíamos louvá-la e não apenas procurar o nosso bem-estar sem antes pensar nela, de uma forma geral. Temos fome e vamos buscar o nosso alimento à natureza, temos sede, frio, calor, e vamo-nos confortar na natureza.

Durante a vida consumimos enquanto podemos e depois da morte oferecemos o nosso corpo à terra onde retirámos os anos de vida que podemos gozar.
É um simples ciclo que resolvemos desequilibrar com a nossa mania de génios... Assim, vamos destruindo tanto o nosso futuro, como o de alguma parte da natureza que nos criou!

Como outros animais reproduzimo-nos, em primeiro lugar, para manter a nossa espécie. No entanto a racionalidade e a invenção de leis levou este simples acto da natureza a ser questionado. A beleza que envolve o sexo na raça humana foi associada a pecado.
Cada animal tem um determinado ritual de acasalamento que constitui na selecção dos requisitos para que se origine a reprodução com o parceiro ideal para ter uma descendência. Nós não somos muito diferentes! Também temos o nosso ritual. A conquista! Para o ser humano o requisito talvez seja o amor. O amor terá surgido como a atracção por determinadas características de uma outra pessoa que no inconsciente da pessoa sejam ideais para uma possível descendência. É claro que, como seres racionais, temos mais parâmetros que envolvem a reprodução humana, mas o que queria frisar é que, de uma forma simples de ver o sexo, tudo tem lógica como no resto da natureza, nós é que resolvemos complicar!

Em tudo na vida dos homens se complicou com as leis deles. O que poderia ser natural passou a ser bem artificial e a natureza, generalizadamente, acaba por sofrer com isso.


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