sexta-feira, setembro 30, 2005

O teu caminho!

Tens um caminho à tua frente. Ele mostra-te o sol e tu segues nele todo contente. À tua volta tens paisagens bonitas, sentes-te confortável! De repente começa a chover, a fazer muito frio, mas tu sabes que no fim desse caminho chegas à casa dos teus sonhos. Já te esforçaste bastante para chegares até aqui e mesmo assim tens que continuar. Tiveste outros caminhos que se cruzaram com esse, mas tu não te desviaste e permaneceste neste. Apesar do frio e do mau estar que estás a ter nesse percurso, tu tens consciência que estás no caminho certo. Foi este o caminho que viste no mapa antes de começar a tua viagem. Tens a certeza!

A certa altura, o caminho, que era liso e horizontal, começa a ganhar uma inclinação e tens que te esforçar mais porque é a subir. Podias voltar atrás e escolher outro caminho mais agradável apesar de não conheceres o seu fim, mas pensas que vale o esforço permanecer. Começam a existir pedras, primeiro, distantes umas das outras, mas depois são tantas que os teus passos se tornam cada vez mais complicados de dar. Cais! Ficas no chão a recuperar da queda, porque não quiseste abrandar os teus passos, quando reparas que tens um outro caminho a cruzar-se com esse. Corta-te a estrada na perpendicular e não sabes qual o rumo dele, nem para um lado nem para o outro. Apenas consegues ver que é mais seguro e parece-te mais iluminado. Que fazes tu? Podes te levantar e continuar o teu caminho, agora com mais precaução pois já sabes quando tens que abrandar, e ter esperança que o sol volte de novo a brilhar e chegues rapidamente ao teu paraíso, porque chegarás. Podes voltar atrás e começar de novo escolhendo outro destino, noutro mapa e tentar fazer outra viagem (isto se te restar algum tempo) … Ou podes escolher entre aqueles dois caminhos e ires à descoberta… Tu é que sabes!

Agora te digo, amigo, se queres facilidades, podes ter que perder tanto tempo a escolher as formas mais fáceis (de viver) que acabarás por nunca conseguires gozar o prémio pelo teu esforço. Nem o sol brilha para sempre nem a chuva cai para sempre… Com as pedras podes te habituar… Agora com a falta de tempo para ser feliz não podes lutar. Ir sendo feliz por ser… pode não valer a pena!

quinta-feira, setembro 29, 2005

Saber viver...

Feitios diferentes, ideias que chocam, valores que não se entendem... No fundo o mundo é composto de pessoas que tentam partilhar modos de vida na chamada sociedade. É difícil! Mesmo criando modelos pelos quais nos seguimos, muitas são as vezes em que nos desviamos deles. Era preferível aprender a viver com as diferenças do que tentarmos eliminá-las. Essa tentativa falha constantemente e só torna as pessoas mais infelizes. Tentativas frustradas que nos incomodam a vida toda...
Não existe ninguém igual a mim, por mais que existam pessoas parecidas comigo ou que partilhem as mesmas ideias. Não é por isso que vou tentar que os outros sejam como eu, ou pelo menos não devo faze-lo! Se quero partilhar a minha vida com outras pessoas tenho que saber aceitá-las como elas são, em todas as suas crenças, todos os seus valores e feitios. Eu quero ser quem sou, logo tenho que deixar os outros serem eles mesmos. É difícil! Pois é! Mas se quero encontrar a paz tenho que o conseguir. O esforço trará a recompensa. Saber viver inclui assim saber deixar os outros viverem! Pode ser difícil mas tem que ser feito...

quarta-feira, setembro 28, 2005

Não deixar nada por viver...

Triste é aquilo que deixamos de fazer por não conhecermos os resultados. Deixar de fazer porque não queremos viver certas possibilidades e acabar sem conhecer qualquer final.
Viver de "Se (s)" que não vivemos, com a frustração de poder ter vivido. Loucuras que podiam ter sido cravadas de sofrimento mas decoradas com momentos únicos de magia e prazer. Sentir saudade do que não sentimos...

Talvez seja o que conhece a mais profunda infelicidade que consegue enxergar e sentir as maiores felicidades do mundo. Aquele que se deixa entregar à sorte e vive os momentos sem pensar no depois. Aquele que assume a responsabilidade de viver os maus momentos que o bom da vida lhe pode trazer.

Nem tudo é um mar de rosas e temos que saber viver com isso, senão viveremos com a tristeza de não saber viver. Eu gosto do sol, de toda a sua luz e energia que me entrega, mas sei que tem o defeito de algumas vezes ser desagradável tanto calor e não é por isso que gosto menos dele. Não posso gostar apenas do que de bom ele me trás, ou pedir-lhe para ser apenas o que eu quero que ele seja. Gosto dele assim!

Na vida também existe essas contradições ou talvez choque de virtudes e defeitos das coisas e não podemos aceitar apenas uma só. Não podemos deixar de viver situações apenas porque podemos ser confrontados com um lado menos positivo.

È como deixar de sorrir para não ter que chorar e vivermos frustrados para sempre porque não sorrimos!!!

terça-feira, setembro 27, 2005

Obstáculos

Se tens um obstáculo não penses nele como uma dificuldade para avançar mas como um passo mais esforçado que tens que dar. Não te questiones porque é que ele existe mas procura a solução. Investe na esperança de o deixares de ver à tua frente para o passares a ver bem atrás de ti. Eles existem! Cada momento de felicidade que encontras no teu caminho tem sempre um obstáculo que o esconde e só o alcanças se o ultrapassares. Se olhares para uma montanha bem alta vestida de pedras podes desistir de a enfrentar e tentares fazer um desvio, mas quando a ultrapassares não viverás com o mesmo prazer a paisagem bela que ela esconde.

(7-06)

Os sonhos...

Sonhar é talvez um dos momentos mais próximos de nós mesmos. No entanto são imensas as vezes em que não dá para compreender os sonhos que temos. Será que é porque não nos compreendemos a nós próprios?
Estes últimos dias, tenho tido sonhos estranhos. Sonhos com os quais não consigo encontrar ligação comigo. Até parece que não sou eu a sonha-los. Provavelmente esta situação estará relacionada com algum estado emocional em que me posso encontrar mas que ainda não decifrei. Talvez por isso não os entendo.
Os sonhos compreendem a nossa intimidade mais reservada, os nossos medos, os nossos desejos. Tudo o que assumimos e o que não assumimos! Neles se encontram as respostas para a maior parte das nossas dúvidas, mas é preciso saber interpretá-los. Não são livros ou pessoas especializadas que nos vão conseguir explicar, mas sim nós mesmos. Associar os nossos sentimentos, os nossos pensamentos e tentar ver de que forma nos podemos enquadrar num determinado sonho pode ajudar. Ver quais são os sentimentos que estão mais notáveis no sonho, analisando-os mesmo isolados nas situações que os provocam. Interpretar o momento da nossa vida que os possa incluir. Ver as pessoas que estão envolvidas nesse sonho e que relação podem ter connosco no mesmo e associar com o nosso presente. Enfim há uma quantidade enorme de reflexões que podemos fazer para compreender esses pensamentos incontroláveis que à noite nos visitam. Se o fizermos talvez possamos compreender algo mais de nós, talvez possamos aceitar mais de nós e até dos outros. Os sonhos acabam por ser uma tarefa para resolvermos de dia. É um convite à reflexão para nos conhecermos melhor. Mas neste mundo tão atarefado ninguém pensa muito nisso de dia e acaba por não cumprir a sua tarefa...

domingo, setembro 25, 2005


...

--A natureza má do ser humano reflectida na Natureza!--

Uma folha que seca e se separa da sua origem...
Vejo o seu tom acastanhado e lembro-me do seu verde encantador!
Como cresceu e viveu esbelta e agora se despede do mundo...
Que fim infeliz, mas comum que ela tomou.
Que desfalecimento, que abandono.

São as flores que perdem as suas pétalas,
São as árvores que perdem as suas folhas,
É a natureza que perde as suas crias...
Somos nós que as destruímos!

O olhar procura as habituais maravilhas e não as encontra,
Os rios enchem-se de impurezas e perdem a sua transparência...

Fomos nós que quisemos mudar o mundo,
Quisemos ser criadores e não conseguimos.
Transformámos o mundo à nossa semelhança
E agora temo-lo tão podre quanto as nossas almas insensíveis.

Nós somos assim... E assim se pode ver que somos!

sábado, setembro 24, 2005

Temos que viver assim!

Ás vezes o pensamento insiste em recair sempre no mesmo buraco. Parece que tudo o que o rodeia o incita a isso. Talvez seja preguiça, talvez seja mesmo esse o seu dever, mas ele nunca se lembra o quanto é difícil sair. Por um lado fica mais forte pelo esforço que faz, por outro enfraquece, pois cada vez está mais ferido... Também se pode ver as coisas de outra maneira e pensar que talvez não existam buracos, mas sim existam porque ele próprio o escava. Pode ser que seja a constante insistência nos mesmos erros que o afundem. Talvez seja mesmo assim. É provavelmente a melhor maneira de ver a situação.

O pensamento... Falo em pensamento porque é ele que nos controla. As emoções provêm do pensamento e se sentimos algo no nosso peito é porque ele responde a determinados estímulos dessa forma. Por isso é pelo pensamento que sentimos dor ou alegria... Desse ponto de vista posso-me arriscar a pensar que temos a hipótese de controlar o que sentimos através do pensamento... isso, claro se tivermos o controlo do nosso pensamento! Era tão mais fácil assim. Provavelmente não cairíamos nesse tal buraco tantas vezes. Mas será que sentiríamos as coisas da mesma forma? Era bom deixarmos de sentir todo e qualquer sentimento de dor, mas será que valeria a pena correr o risco de deixarmos de sentir também os sentimentos mais estimulantes e valiosos que hoje temos? Eu penso que não. Apesar de ter uma enorme vontade de não conhecer mais nenhum tipo de dor na minha vida, não quero arriscar perder também o que de bom ainda não vivi.

O pensamento domina-nos e nós poderíamos até dominá-lo a ele de forma a controlar as emoções, mas não se pode ter o lado bom dessa forma de vida sem receber, também o lado mau, que seria perder todas as emoções, ou pelo menos a sua actual intensidade. Posso então concluir, o que por outros caminhos já foi concluído, que não vivemos experiências boas sem termos conhecido as más.

Para sabermos o que é o quente temos que conhecer o frio, para conhecer a alegria temos que conhecer a tristeza... "Depois da tempestade vem a bonança" O mau e o bom. Não cairíamos no buraco senão tivéssemos antes num ponto mais alto... Penso que não há volta a dar… È assim e assim será!

terça-feira, setembro 20, 2005

Vem e vai... mas enquanto durar...

A mentira destrói! Começa como uma chama pequenina que mal ilumina e alastra-se queimando tudo por onde passa. Atrás dela fica o cenário destruído e cinzento... Naquele coração queimado já dificilmente se germinará novas vidas. A omissão corrói. Vai dissimulada, por entre o silêncio dos seus passos, e deixa corrompida a verdade com que se apresenta. Fere sem assumir que fere e quando, no final do seu percurso, resolve se desmascarar ela torna-se o peso da impotência de não se poder agir, porque o que deveria ter sido feito, só naquele momento é exigido e já é tarde demais. É difícil sentir a chuva cair sobre a nossa face sem termos com que nos cobrir, mas mais difícil é pensar que não nos molhamos e depois acordarmos encharcados de dor e fracasso. À nossa volta podemos ter um coberto para nos protegermos, mas se tivermos os olhos cobertos de dor não conseguimos encontrá-lo. Esperar que a chuva passe e leve as nuvens do nosso olhar, pode ser a solução... O vento virá empurrar toda a dor acumulada e trazer a verdade... Virá o sol, a primavera, e o quente deixará de ser da chama que nos queima, ou do silêncio que nos corrói. E enquanto durar, dura também a nossa paz...

domingo, setembro 18, 2005

Somos quem queremos ser... Nós fazemos a escolha!

Á medida que crescemos, que nos definimos e conhecemos damos mais valor ao que temos mesmo não possuindo tudo o que queremos. (Pelo menos era o que todos deveríamos fazer!) Eu sei quem sou, o que quero, o que tenho e sei o quanto é valioso sentir que me proponho à vida sem segredos ou omissões e que amo cada pedaço da minha felicidade. Fui eu que, de tudo o que me foi oferecido pela vida, seleccionei o que me rodeia, por isso tenho o que me é correspondido. Se não tenho mais é porque algo eu não fiz para merecer, ou que algo não escolhi correctamente. O meu papel é o de descobrir e tornar as coisas possíveis, dadas as circunstâncias que tiver diante de mim. Não escolhi a minha família mas escolhi a relação que tenho com ela. Amá-la ou não, respeitá-la ou não! Eu posso ter sido condicionada, mas tive sempre escolhas que pude fazer e diante delas obtive respostas, boas ou más, segundo aquilo pelo qual optei. E amo-os. Amo-os muito!
Os meus amigos... Também fui condicionada pelas pessoas que me surgiram ao longo da vida, mas fui eu que escolhi as que queria conhecer ou não. Fui eu que quis amá-los. E se hoje tenho a sorte de os ter comigo foi porque fiz as escolhas certas em determinados momentos da minha vida. (E ainda bem!)
Hoje sou quem sou, fiz as minhas asneiras, fiz as minhas coisas boas, porque eu quis! Ninguém teve culpa de nada, só eu! Se choro, se rio, se existo é porque quero!
Crescer faz estas coisas... Pensar em tudo e mais alguma coisa. Não me sinto completa e provavelmente nunca me sentirei, mas tenho vontade de o ser, e isso já é alguma coisa. Depende de mim conseguir alcançar os meus objectivos diante do que puder alcançar da vida.
A nossa consciência entrega-nos ao mundo e nós temos que nos mexer. Á deriva no mundo só nos podemos contentar com a imensidão de um vazio que não nos alimenta. Se temos fome não podemos esperar que nos venham alimentar, temos que plantar para depois termos o que comer. Tudo depende de nós e do nosso empenho. A natureza dá-nos as oportunidades...

;)

Sim, sei recordar!

O passado... É por ele ter existido que vivemos hoje. É por isso que o recordamos...
Eu recordo com muita frequência o meu passado. Tento manter-me sempre perto das coisas boas que vivi e afastar-me das más, quando posso. Senão o fizesse em determinadas alturas da minha vida, provavelmente não conseguiria continuar. Quando nos sentimos desiludidos com o percurso da nossa vida, é preciso lembrar que já obtivemos muitas coisas boas noutros tempos, para encontrarmos força e coragem para lutarmos por mais coisas boas, mesmo tendo que ultrapassar essas fases más. Por vezes dá vontade de fechar os olhos e permanecer no escuro, mas se realmente já estamos ás escuras para quê continuar assim, se ainda nos podemos lembrar das cores que outrora vimos? Eu ainda sinto o cheiro, vejo a luz... Nem que seja recordando, mas ainda sinto!

domingo, setembro 11, 2005

As respostas estão dentro de nós!

As respostas estão dentro de nós. Não existe uma sequer que não more nas sombras do nosso pensamento. Elas estão lá e apenas precisam ser iluminadas. Nós somos os responsáveis por tal acontecer ou não.
Basta reflectir, interrogarmo-nos, procurar o sentido de cada coisa e observar o todo que cada coisa conjugada com outra coisa pode originar. Permanecer no escuro, como já certa vez referi, é opção nossa. Nós criamos as dúvidas (conscientemente) porque, inconscientemente, temos as respostas dentro de nós. Os problemas representam uma busca, não obstáculos. Uma emboscada, ou revisão de situações e circunstâncias que por momentos ainda não fazem sentido, mas que iluminadas se tornam no caminho para o entendimento de nós mesmos, ou seja, as respostas que procuramos.
O que fui em criança, o que vivi até hoje, o que presenciei, o que me disseram, reflectem, hoje, as minhas reacções às situações com que presentemente me deparo. Se olhar para bem dentro de mim, as respostas estão lá. Só não vejo se não quiser!

Tenho medo... tenho medo porquê? De quê? As respostas estão dentro de mim!

"Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma!" Também na vida se pode verificar tal afirmação. Umas coisas geram as outras, logo tudo o que pudermos pensar agora está explicado em várias outras formas. Basta pensarmos bem e associarmos bem as possíveis razões que dêem sentido ao presente.
A luz que procuramos para iluminar os nossos caminhos está mais perto de nós do que na maioria das vezes acreditamos estar!

terça-feira, setembro 06, 2005

Eu preciso tanto desse sorriso...

Eu preciso tanto desse sorriso... Desse que nasceu comigo e que agora insiste em se afastar. É a vida, a razão da minha existência, o ar que eu respiro. Ele é meu e de todos os que me rodeiam. È do sol, da lua, do vento, da magia das flores, dos animais que cantam e dançam e existem, é da terra molhada e consolada, é do abraço que me aconchega, é do sangue que me percorre as veias e me identifica em cada pormenor da minha aparência. O sorriso é a minha voz! Por ele eu confesso o meu espírito, eu ofereço a minha alma, eu entrego os meus segredos. A sua ausência é mais que uma lágrima, é a minha ausência também. Por onde ando eu quando ele me falta? Que faço eu? Que quero, que anseio, que desejo?
Eu preciso tanto desse sorriso...
Ele canta a minha alegria, o meu amor e tudo o que de bom eu possuo. Dá cor ao meu olhar escuro e desorientado neste mundo que não é meu. Ele desenha o que eu tanto queria que existisse nesta vida. As ruas de cada lugar por onde eu passo ficam mais bonitas e encantadoras se ele me fizer companhia. As pessoa que se cruzam comigo ficam mais simpáticas se o sorriso olhar por mim. Eu sinto-me mais segura. Eu consigo viver e ser feliz!!!
Eu preciso tanto desse sorriso...

sábado, setembro 03, 2005

Será?

O sol está bem forte e aquece demais, lá fora...
O céu está bem azul...
Só eu permaneço nas sombras mesmo disfarçando com um sorriso. Luto incansavelmente contra os ventos que me empurram para longe. Será que luto? Não será mais teoria???
Sempre me dediquei a ensinar-me a ver as coisas boas mas será que aprendi alguma coisa?
Ás vezes, tenho dúvidas! Não sei se estarei a fazer o certo. Se sequer sei qual é o certo. "Sorrir é sempre uma boa solução"... Pensava eu! Mas nem sempre o sorriso surge sinceramente... Será justo usá-lo nestas circunstâncias?
Tantas dúvidas... Tantas que eu não consigo reflectir...
O sol continua forte e a aquecer demais, lá fora...
O céu também continua azul...
Vou me afastar para bem longe. Vou atrás da luz! Pode ser que consiga encontrar algo. Não sei bem o quê... mas pode ser que sim...

sexta-feira, setembro 02, 2005

Permanecer triste é opção!!!

No fundo da tristeza, onde se afunda a esperança e paira a cobardia, o olhar perde-se na escuridão e não consegue ver nada mais do que uma profunda vontade de desistir. Mas as coisas boas continuam a existir. Não é porque num determinado momento da vida em que tudo se desfigura num olhar perdido que as belezas da vida deixam de existir. É demasiado egoísmo pensar assim. O mundo não gira à nossa volta e nada é bom ou mau porque nós assim o enxergarmos. Tudo tem um sentido e se mesmo nas alturas mais difíceis da nossa vida procurarmos razões para a nossa incerta presença neste mundo não há que temer, pois a vida sorri incansavelmente para nós em cada cantinho do seu olhar. Não vale olhar apenas para o lado triste e inconsolável dos momentos. O que é preciso é nunca deixar de lutar mesmo quando parece não ter sentido lutar. Ao estar no fundo do poço, chorar só nos vai afundar mais. É preciso sobreviver e tentar flutuar até sairmos de lá.
A força?
... Essa está connosco! Temos é que a encontrar.
Também não podíamos querer sempre a papinha feita, pois não????