segunda-feira, janeiro 21, 2008

Banal vs Divino

Num mundo de banalidades, futilidades, vulgaridades, tornam-se comuns as atitudes em que se deveriam valorizar o amor, as amizades e o altruísmo puro. Não são comuns, minha gente. Não são! Será que ninguém atribui o verdadeiro mérito a essas pessoas que lutam pela sobrevivência destes valores?

Já não existem aquelas paixões secretas em que se fugia do mundo só para poder amar, já não existem mulheres e homens que entregam a vida em nome dos seus valores, que dão a sua vida e que se dão por completo... Já não existem príncipes nem princesas, não existem salvadores ou conquistadores. Existe apenas o resultado da morte radical destas posturas de vida. Existe um luto á vida encantada, ao mundo de emoções e de sensações.

Hoje vive-se porque tem que se viver e se um sentimento surge opondo o nosso rumo, ignora-se só porque é mais fácil, só porque dá muito trabalho percebe-lo e aceitá-lo. Vive-se sem aventuras, sem correr riscos, sem paixão! Um mundo insosso, sem pimenta e sem açúcar. Criamos um mundo para pertencermos e esquecemos de viver o que nos rodeia.

Queria eu saber o que é paixão, amores impossíveis, fugas de amor, mas, neste mundo de banalidades em que me encontro, impossível é, apenas, conhecer tais emoções. Conhecer o divino através de nós mesmos e da nossa história!

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